AS PEDRAS DA MINHA CALÇADA

Respirei fundo,

Fechei os olhos com força,

Olhei dentro de mim.

Precisava meditar!

Assim fiz, porque,

Algo bem dentro

Me pedia par'andar...

Eram as pedras da minha calçada!

Sobre elas caminhei devagarinho,

Já de olhos abertos para as admirar,

Lentamente, com amor e cautela,

Não as queria magoar!

Muito belas, mas sofridas,

As pedras da calçada!

Quando pesadas passadas

As deixavam doridas|

Só as passadas leves

De crianças puras.

As calcavam alegres

Com suas diabruras|

Sentei-me e olhei-as com ternura!

Belas as pedrinhas quadradas

Ou arredondadas, de leve vegetação

Rodeadas, para lhes darem frescura!

Adel
Enviado por Adel em 31/05/2011
Reeditado em 21/12/2015
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