Caminhos da Felicidade


Caminhando pelas ruas dou de cara com a esperança
Altiva caminha no povo sempre em busca do novo
Mais adiante em outra quadra encontro a felicidade
Meio triste diz baixinho ninguém a quer de verdade
 
 
A ganância e a inveja se juntam ao rude egoísmo.
Ficam assim de mãos dadas vazios na mesma calçada
Espreitam as tolas almas que pensam ser imortais
Dilapidam os sentimentos em nome de coisas banais
 
A preguiça vem  calada bradando o valor do tédio
Fecha as escuras cortinas  insere o  viver em rotina
Enrola-se na comodidade de não ter o que sonhar
Vegeta em   úmida vala  para as emoções sepultar
 
A mesmice toma conta de quem na vida vegeta
Apaga o luminar dos sonhos vida que se segrega
Sair da areia movediça imposta pela insegurança
Faz  renascer na alma a felicidade e a  esperança
 
O negativismo é próprio de quem vive na sombra
Nos escombros da saudade de algo que nunca existiu
Acordar para a existência que passa a passos largos
Por isso bom é buscar algo mais que uns afagos
 
Acordar para a existência, ser determinado e sincero
Traçar os objetivos conquistar mais que a simplicidade
Encontrar a paz e o amor, a afeto e a solidariedade
Sem pretensões banais  isto é  existir de  verdade
                               (Ana Stoppa)
 
 
 

Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 30/05/2011
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