REBELDIA
07.07.93.
Não nasci para me deparar com barreiras
Longa me é a estrada nessa lida inebriante
Nasci com sangue nas veias
Cheirar flores, viver cada instante
Que me tenham por rebelde
Que tropecem nos grilhões da sociedade
Debalde tentarão me incutir civilidade
Vivo incansavelmente!
Amores perdidos que serão recuperados
Meu espírito é profundo, lendário
Vivo a mirar o Sol que refulge
Retilíneas brechas de refrigério
Vivo todo o sonho, por menor que ele seja
Nasci para os céus amarelos
São asas, invisíveis asas
São flores, são cores e setas
Liberdade ou morte!