R
ecanto
ecanto
das
L
etras
etras
O DESFRALDAR DO AMANHECER
Tenho-me feito surdo e mudo
É isto que tua ausência me faz
Do passado o amor com tudo
Amor esse que não tenho mais
Tão sozinho me vejo agora
Que acredito precisar acordar
Os sonhos morreram na aurora
Que tentarei agora reencontrar
Volte com teu rostinho anjo ou fera
Que por muitas vezes vivi a sonhar
O mundo até hoje se fez de espera
O meu tempo não pode mais aguardar
Inúmeras vezes teus versos agasalhos
E no interior do meu eterno inverno
Fio a fio conto meu tempo em grisalhos
Rogo a Deus que me livre deste inferno
Avizinha-se o meu dia que será de partida
Gaivotas não espantam mais pássaros pretos
E desta forma nas trilhas e veredas da vida
Resto do amor que não mais serão segredos
Rio das Ostras 20 de Maio de 2011 09:00 hs