UM MINUTO
04.07.1993.
Ter você é filar tamanha graça
Um aio na infância
Tirar de ti um afago é impacientar
Um desafogo breve
Uma escola, um minuto com você
As sombras de teu corpo apenas
Contemplar ao menos
Teu pueril pensar apenas
Adivinhar ao menos
Saber-te risonha por minhas lisonjas
Ereta e reluzente em minha renitência
Trágicos passos crucis de minha penitência
Ir ao mais conciso da vida
Seguridade para a eternidade
Entender o desenho de tua imaginação
As nuvens que te embelezam
Teu vislumbre sonhador
Meus esperares, teu desfrute
Onde passas ser pose
Posse definitiva dessa paixão