MINHA FILHA DESCOBRINDO AS MÃOS!
22.08.2008.
Mês de agosto...
Ventania e frio...
Violão dedilhado, voz grave e áspera
Os mesmos livros para se ler
A calma de meu anjo dormindo
O olhar atento de meu anjo guardado
Os lugares de meu Rio de Janeiro
Os trens e as pessoas
Todos tão individuais quanto eu
Todos, um mundo encerrado
Minha lisura e essência de baunilha
Os pássaros presos nas gaiolas
Os caminhos que ainda terei de andar
As palavras que ainda haverei de “datilografar”
Os agostos que ainda existirão...
Mês de agosto...
Ventania e frio...
O sax soprado, voz fêmea e delicada
Os mesmos discos para se ouvir
A serenidade de meu bebê sorrindo
A trabalheira de meu anjo guardador
Os lugares de minha via crucis
Os ônibus e as gentes
Todos tão únicos quanto eu
Todos, reclusos num planeta próprio
Minha superfície irregular; baldio terreno
Os cães ladrando feito loucos
As vielas que ainda terei de entrar
As poesias que ainda haverei de inaugurar
Os agostos que ainda existirão...
E minha filha descobrindo as mãos!
22.08.2008.
Mês de agosto...
Ventania e frio...
Violão dedilhado, voz grave e áspera
Os mesmos livros para se ler
A calma de meu anjo dormindo
O olhar atento de meu anjo guardado
Os lugares de meu Rio de Janeiro
Os trens e as pessoas
Todos tão individuais quanto eu
Todos, um mundo encerrado
Minha lisura e essência de baunilha
Os pássaros presos nas gaiolas
Os caminhos que ainda terei de andar
As palavras que ainda haverei de “datilografar”
Os agostos que ainda existirão...
Mês de agosto...
Ventania e frio...
O sax soprado, voz fêmea e delicada
Os mesmos discos para se ouvir
A serenidade de meu bebê sorrindo
A trabalheira de meu anjo guardador
Os lugares de minha via crucis
Os ônibus e as gentes
Todos tão únicos quanto eu
Todos, reclusos num planeta próprio
Minha superfície irregular; baldio terreno
Os cães ladrando feito loucos
As vielas que ainda terei de entrar
As poesias que ainda haverei de inaugurar
Os agostos que ainda existirão...
E minha filha descobrindo as mãos!