Estou começando a aprender a arte de lidar comigo...
No exato sentido!
Sei que sou um bocadinho complicado,
Muito atrapalhado,
Muuuuuuuuuuito sensível...
Uma facilidade pra chorar, incrível!
Por outro lado,
Sou birrento!
Do tipo marrento!
De algumas coisas não abro não.
Não estou aberto à negociação.
Dos meus limites, só respeito esse lado.
É aquele mínimo,
Que você sabe, lá no íntimo,
Não há como abdicar.
A sua integridade clama por reivindicar,
Por correr atrás...
E, se possível, um pouco mais...
Adotei como norma, não fazer tudo por dinheiro.
Mas, não faço mesmo.
Não me vendo.
Se eu entender que vai contra o que acredito,
Pode esquecer... Insisto!
Prefiro-me inteiro!
Não me vejo fracionado,
Pelo sistema açambarcado!
Já sei como é por dentro.
Não serve para o meu intento.
Sou de outra tribo,
Onde é outro o brilho!
Acostumei-me a viver sozinho.
Só depende de mim, o carinho do meu ninho.
Era o que faltava para eu me desprender
Dos últimos grilhões,
Das últimas prisões.
Só o bom pode me surpreender.
O excesso de originalidade,
Pesava muito em minha personalidade.
Nenhum rótulo honestamente se encaixava.
Minha cabeça derrapava,
Querendo pertencer a algo...
Até que descobri que todos pertencemos sim, ... ao alto!
Esse dado,
De fato,
Mudou a constituição,
O entendimento,
O argumento,
A percepção
Da existência.
Começo a vislumbrar sua excelência!
Música sugerida:
Rita Lee - Troca Toca
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