R
ecanto
ecanto
das
L
etras
etras
Do relógio do tempo acorda coração
Vento distante varre a escuridão
Acerta os ponteiros do horizonte
Me trazendo o som do carrilhão
No arrebol és água fresca da fonte
Em lenes nuvens,como flocos de algodão
Silenciosas pegadas se fazem presente
Um caminhar solitário para a solidão
Pés dormentes nos trilhos do poente
Um vagão de incertezas a minha luz
Me tornando pingente de um coração
Uma breve estadia é ao que conduz
No meu inverno verão nova estação
Mórbido silêncio, lágrimas de veneno
Prenuncio de uma morte anunciada feliz
Na madrugada inerte mente sereno
Ao amor o silêncio entrava e nada diz...
Rio daS osTras
19 de Abril de 2011 22:51 hs