ENTRE AS TRINCAS DO CORAÇÃO

A poesia é como a grama verde,

Como uma simples grama verde,

Mostrando a cara na trinca da calçada;

A poesia nasce assim...

Entre as trincas do coração.

A poesia é uma lutadora,

Uma lutadora que se veste de verde,

Como a simples grama verde,

Que nasce das trincas da calçada,

Sem perder a esperança.

A poesia é assim...

Nasce entre as trincas do coração,

A encantar, gratuitamente,

Aqueles que passam por sua calçada;

A poesia é assim,

Como uma grama verde, nasce entre as trincas,

Cheia de esperança de ver o poeta sorrir de novo,

Da mesma forma em que o poeta sorriu,

Qual uma criança, quando viu a grama verde surgir...

Entre as trincas da calçada.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 19/04/2011
Reeditado em 19/04/2011
Código do texto: T2919284
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