A música new age é a embarcação,
Que me leva pelos mares da inspiração.
Navego em suas velas
E vou desenhando a aquarela
Dos meus sentimentos,
De cada um dos meus arrebatamentos!

Já não saberia caminhar sem seu poder,
Sem esse particular perceber.
Nunca poderia ser normal,
Porque a vida toda, flertei com o excepcional!
Talvez, uma ingênua coragem!
Talvez, a busca por verdadeiras paisagens!

Deus me livre, de me separar da sensibilidade,
Quem sabe, minha maior habilidade!
Não pertenço ao raso!
Impossível me satisfazer com o ralo...
Com a periferia,
Com a hipocrisia!

Orgulho-me de viver à margem.
É particular a minha aragem!
Fui eu que a criei!
Com minha voz, desenhei!
Cada compasso,
Cada traço!

Cada pequeno pedaço,
Todos os laços,
Incluindo todos os lados!
A extensão desse abraço...
Nenhum embaraço!
Apenas, a projeção de alegria pelo espaço!

Do tipo verdadeira!
Como aquela primeira...
Doce brincadeira,
Flecha certeira!
Espreguiçadeira!
Nudez de cachoeira!

Amigo do peito!
Aquele jeito...
Um chamego no leito,
Lasanha cinco queijos...
Carinho onde me ajeito...
Aquele beijo!

Nave azuldourada,
Pela afeição, encantada!
Conduz-me ao infinito,
Ao berço de todos os destinos!
Onde a luz impera
E a história recomeça...

Oitavada,
Ensolarada!






Vídeo indicado:
http://www.youtube.com/watch?v=4LpFS4hxVck&feature=related
Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 16/04/2011
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