Sem limites
Edson Gonçalves Ferreira
O poeta Edson Gonçalves Ferreira no claustro em Portugal
I
Deus me escolheu criança
Cinco anos e já as letras me seduziam
O menino coroinha, bibliotecário e cantor
Sim, meu coração respondia: "...eu irei até o altar do Senhor
Do Deus que alegra a minha juventude..."
O poeta Edson Gonçalves Ferreira e um arranjo de flores
II
E assim cresci
Entre cânticos gregorianos,
Cantando e, até oitavando, nos altares das igrejas
Primeiro seminarista, depois monge e sempre poeta
A palavra filha do verbo dos Verbos não desgrudou de mim...
O poeta Edson Gonçalves Ferreira ao lado de São Francisco de Assis
III
Fui beneditino, fui franciscano e, hoje, sou discípulo
Discípulo do homem mais rico e mais pobre do mundo
Aquele que nomeou todas as criaturas suas irmãs e, a exemplo Dele,
Continuo cantando, louvando a vida que sacralizei com a poesia.
O poeta Edson Gonçalves Ferreira na sua mesa de trabalho
IV
Fui engraxate de sapatos, office-boy, datilógrafo,
secretário executivo
E, hoje, só por causa do amor Dele,
Sou professor, jornalista e escritor e cantor
Mas, em primeiro lugar, contudo, sou
Sou primeiro o Edson, o filho do Arlindo e da Nita
O menino que cresceu como Jesus numa carpintaria
Tendo uma mãe zelosa como Maria num lar simples como de Nazaré
“Oh, casinha branca e asseada,
por quem no lar, tem fé”
Caricatura do poeta Edson Gnçalves Ferreira feita por Ziraldo
Divinópolis, Minas Gerais, Brasil, 05.04.2011
Edson Gonçalves Ferreira
O poeta Edson Gonçalves Ferreira no claustro em Portugal
I
Deus me escolheu criança
Cinco anos e já as letras me seduziam
O menino coroinha, bibliotecário e cantor
Sim, meu coração respondia: "...eu irei até o altar do Senhor
Do Deus que alegra a minha juventude..."
O poeta Edson Gonçalves Ferreira e um arranjo de flores
II
E assim cresci
Entre cânticos gregorianos,
Cantando e, até oitavando, nos altares das igrejas
Primeiro seminarista, depois monge e sempre poeta
A palavra filha do verbo dos Verbos não desgrudou de mim...
O poeta Edson Gonçalves Ferreira ao lado de São Francisco de Assis
III
Fui beneditino, fui franciscano e, hoje, sou discípulo
Discípulo do homem mais rico e mais pobre do mundo
Aquele que nomeou todas as criaturas suas irmãs e, a exemplo Dele,
Continuo cantando, louvando a vida que sacralizei com a poesia.
O poeta Edson Gonçalves Ferreira na sua mesa de trabalho
IV
Fui engraxate de sapatos, office-boy, datilógrafo,
secretário executivo
E, hoje, só por causa do amor Dele,
Sou professor, jornalista e escritor e cantor
Mas, em primeiro lugar, contudo, sou
Sou primeiro o Edson, o filho do Arlindo e da Nita
O menino que cresceu como Jesus numa carpintaria
Tendo uma mãe zelosa como Maria num lar simples como de Nazaré
“Oh, casinha branca e asseada,
por quem no lar, tem fé”
Caricatura do poeta Edson Gnçalves Ferreira feita por Ziraldo
Divinópolis, Minas Gerais, Brasil, 05.04.2011