R
ecanto
ecanto
das
L
etras
etras
RABISCOS SEM ADEREÇO
No cerne do teu silêncio
No cerne do teu silêncio
Navego em ondas sonoras
Há mar em nosso universo
Quebre o silêncio te peço...
Vermelho manto do arrebol
Onde se esconde meu Sol...
Negro é o manto da noite
Colcha de pontos prateados
Cobre-me a ausência de cor
Entre dedos fugiu-me o amor...
Abri as janelas da saudade
Dos céus as brumas encantam
Nuvens.... Flocos de algodão
Aprecio o tempo que passa....
Do luar os raios de prata
Os dedos dos alísios
Afagam a minha face
Revelando o tempo grisalho
A noite se fantasia de solidão
Descubro-me em poesias deitadas
Fazendo-as de meu agasalho.
Tento delas extrair o meu despertar....
Uma só expectativa que ficou para trás
Sou a lágrima derramada
Da história que não será contada
Jamais.....
R io daS osTras
31 de Março de 2011 19:55 hs