O BARCO A VELA

ESTE POEMA TEVE ORIGEM NUM BARCO A VELA PINTADO POR UM

AMIGO CHAMADO ROBERTO E QUE ME OFERECEU COMO PRESENTE.

Martinho da Vila queria ser um pandeiro para a Musa tocar em sua pele.

Pois, eu queria ser um barco para flutuar no verde dos olhos da Kele,

Encanto que será eterno, por fazer morada no meu destino

E que sempre traça os caminhos para as viagens deste peregrino.

Esta aventura inesperada teve inicio num barco pintado pelo Roberto

Que me presenteou uma obra de arte que navega em mar aberto

Para trazer o deleite aos meus olhos e lembranças de um amor

Que tinha no olhar misterioso, o abismo e a beleza de tua côr.

Ausente destas emoções eu ficaria, não fosse o talento do artista

Que transforma o cotidiano em relíquias do passado saudosista,

Trazendo â tona os arquivos do fundo da mente.

Eu diria que navegar pelas tuas águas é admirar o belo

Algo como se eu tocasse violino ou violoncello

Para eternizar o que se quer e não ficar carente.

CRPOETA

Cléo Ramos
Enviado por Cléo Ramos em 31/03/2011
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