A MULHER QUE EU AMO E SEMPRE AMAREI
(Sócrates Di Lima)
Basilissa, por quanto me vejo feliz,
Meu coração resplandece,
Por tudo na vida que já fiz,
A este sentimendo, em nada parece.
Reencontrei o seu amor que quase perdi,
Me errei na minha própria bifurcação,
Peguei o caminho torto onde eu vi,
Que seu caminho é a minha direção.
Mas, há mais mistério entre a vida e morte,
Que possa esclarecer minha vã filosofia,
Nâo é uma questão de sorte,
Este amor está escrito na nossa fotografia.
Como é bom pela manhã,
Ouvi-la como o cântico de uma andorinha,
No seu bom dia, na sua saudade no seu afã,
De trazer-me á luz nas doces palavras de minha veínha.
A saudade dela é um elo permanente,
Os cuidados dela é terno e gratificante,
Um amor que veio para ficar, é irreverente,
Alheio a tudo, ele é edificante.
Porquanto me vejo feliz,
Sinto no meu âmago que ela também o é,
E nesse sentido maior é forte em raiz,
Como assim é a nossa fé.
E a cada dia que surge, não há lugar pra nenhum disfarce,
A espera de um ao outro é suportável,
Temos todo o tempo do mundo para vivermos esse enlace,
E nada nos impedirá de viver este amor hoje estável.
Posso ter andado errado,
Posso ter-me perdido no meu tempo lusco-fusco,
Mas ela provocou o meu reencontro no seu tempo marcado,
E me reencontrei comigo mesmo e a ela eu busco.
E ela, minha neguinha que tanto amo,
Dedico hoje cada segundo da minha lida,
Mesmo que na distância no pensamento a chamo,
Ela responde, vem, faz valer ser o grande amor da minha vida.