A MULHER QUE EU AMO E SEMPRE AMAREI

(Sócrates Di Lima)

Basilissa, por quanto me vejo feliz,

Meu coração resplandece,

Por tudo na vida que já fiz,

A este sentimendo, em nada parece.

Reencontrei o seu amor que quase perdi,

Me errei na minha própria bifurcação,

Peguei o caminho torto onde eu vi,

Que seu caminho é a minha direção.

Mas, há mais mistério entre a vida e morte,

Que possa esclarecer minha vã filosofia,

Nâo é uma questão de sorte,

Este amor está escrito na nossa fotografia.

Como é bom pela manhã,

Ouvi-la como o cântico de uma andorinha,

No seu bom dia, na sua saudade no seu afã,

De trazer-me á luz nas doces palavras de minha veínha.

A saudade dela é um elo permanente,

Os cuidados dela é terno e gratificante,

Um amor que veio para ficar, é irreverente,

Alheio a tudo, ele é edificante.

Porquanto me vejo feliz,

Sinto no meu âmago que ela também o é,

E nesse sentido maior é forte em raiz,

Como assim é a nossa fé.

E a cada dia que surge, não há lugar pra nenhum disfarce,

A espera de um ao outro é suportável,

Temos todo o tempo do mundo para vivermos esse enlace,

E nada nos impedirá de viver este amor hoje estável.

Posso ter andado errado,

Posso ter-me perdido no meu tempo lusco-fusco,

Mas ela provocou o meu reencontro no seu tempo marcado,

E me reencontrei comigo mesmo e a ela eu busco.

E ela, minha neguinha que tanto amo,

Dedico hoje cada segundo da minha lida,

Mesmo que na distância no pensamento a chamo,

Ela responde, vem, faz valer ser o grande amor da minha vida.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 18/03/2011
Reeditado em 22/03/2011
Código do texto: T2855304
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