CAMPINAS
CAMPINAS
(Sócrates Di Lima)
Sigo a via Anhanguera,
São duas horas e meia,
Ínfimo o tempo de espera,
A chegar onde minha alma anseia.
E lá,
Naquela bela cidade,
Saio de cá,
Pra matar minha saudade.
Parece um longo tempo,
Um longo tempo parece,
Mas, já não era sem tempo,
Que isto me apetece.
Lá encontrarei a Nêga,
Com mais ternura, a veia,
Pra onde minha saudade me carrega,
Esta que corre na minha veia.
Lá, Basilissa me espera,
Com certeza, cheia de saudade,
A mesma que por natureza,
Minha alma invade.
Campinas, cidade bela,
Pra onde vou agora,
Estar com ela,
E decidir meu amor com ela antes de vir embora.