É pouco, o material que preciso para sustentar minha fantasia.
Simples na alegoria,
Mas rica no enredo...
Todo elaborado para o enlevo.

A minha embarcação é feita em criatividade,
Em extrema afetividade!
Quase, que, praticamente, autossustentável...
Basicamente, reciclável!
Confesso que não é muito estável,
Mas é de uma honestidade louvável.

Está sempre aberta aos viajantes,
Que prezam apenas, as emoções relevantes.
Aos que são aceitavelmente inconstantes,
Porém, nunca, relutantes...
Aos que não temem a paixão,
Aos que aspiram à vastidão.
Aos que fazem do respeito,
Seu sagrado leito.

Comandando as velas está o infinito,
O senhor do infinitivo.
O princípio de tudo,
O primeiro impulso!
O que, de tão visível, não se vê.
O que, de tão incrível, só se crê.
O bem primeiro.
O sentimento derradeiro.
O inaudível som,
O imperceptível tom!

Um vento bom, carinhoso,
Um pouco dengoso,
É o suficiente,
Para ativar minha mente,
Em sua propulsão maluca,
Que, sempre, me catapulta.
Tenho propensão à aventura.
Devoção à altura.
Faço questão de um bom final
Para essa sinfonia celestial,
Sem igual,
Excepcional!!




Vídeo indicado:
http://www.youtube.com/watch?v=5arwbH3Sj9I
Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 14/03/2011
Reeditado em 14/03/2011
Código do texto: T2846732