HISTÓRIA DE CHEIROS

Abro os olhos

Sinto o cheiro da manhã.

Um cheiro orvalhado,

Aroma de hortelã.

Sento na cama

Coloco os pés no assoalho fresco

Sinto cheiro de limpeza

Um cheiro desinfetado,

Aroma de refresco.

No banheiro,

escovo os dentes

Olho-me no espelho

Sinto cheiro de contente.

No guarda roupas, cheiro de naftalina.

Roupas dependuradas, uma vitrina.

Sinto cheiro de menina.

Na sala, diante da mesa posta

O café-da-manhã é servido,

É sorvido... Absorvido...

Então sinto cheiros, gostos, cores, barulhos...

Nesta hora sou só sentidos!

Poema publicado no livro "Curvas & Poesia" que se encontra no

site www.contoepoesia.com.br.

Suerdes Viana
Enviado por Suerdes Viana em 12/03/2011
Reeditado em 11/02/2012
Código do texto: T2842983
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