HISTÓRIA DE CHEIROS
Abro os olhos
Sinto o cheiro da manhã.
Um cheiro orvalhado,
Aroma de hortelã.
Sento na cama
Coloco os pés no assoalho fresco
Sinto cheiro de limpeza
Um cheiro desinfetado,
Aroma de refresco.
No banheiro,
escovo os dentes
Olho-me no espelho
Sinto cheiro de contente.
No guarda roupas, cheiro de naftalina.
Roupas dependuradas, uma vitrina.
Sinto cheiro de menina.
Na sala, diante da mesa posta
O café-da-manhã é servido,
É sorvido... Absorvido...
Então sinto cheiros, gostos, cores, barulhos...
Nesta hora sou só sentidos!
Poema publicado no livro "Curvas & Poesia" que se encontra no
site www.contoepoesia.com.br.