ESPERANÇA

Essa chuva insistente,

Que não quer ir embora,

Parece que inunda o coração da gente,

Na vontade de dançar na chuva la fora.

Mesmo sendo uma chuva fria,

As vezes forte, outras garoa,

Como se triste fosse o dia,

Mas, talvez, não seja a toa.

Ela umedece os pensamentos,

Deixa a alma flutuando,

Como lago transbordando,

Num coração cheio de sentimento.

Essa chuva que parece melencólica,

Na verdade não é,

Pois essa chuva s efaz simbolica,

De uma saudade que começa a pé.

E do desejo em evolução,

Ela vai se avolumando,

No corpo na alma e no coração,

Deposita sonhos e as lembranças vão despertando.

Lembranças do ontem recente,

Como confissões em um divã,

Luz que se acende dentro da gente,

Como o sol que desponta numa radiante manhã.

Mesmo que a chuva molhe minha alegria,

Não vai mofar minha esperança,

De ver uma nova luz nos versos da poesia,

Distante ou não, há sempre de embrionar o amor criança.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 06/03/2011
Reeditado em 06/03/2011
Código do texto: T2831518
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