ÁGUIA !
Abre tuas asas no azul do céu,
Meu olhar se perde ao ver-te,
Plainas livre como as nuvens,
Altiva, poderosa, bela...
Quando ferida,ou magoada, hibernas...
Com a mesma altivez,
Para esconder aos olhos,
As fraquezas que te abatem por vez.
Ah!... Mas essa liberdade...
De que sabe o teu sentir,
Está muito, muito longe de nos,
Que sofremos a sorrir...
Se do azul colores tuas penas,
Eu visto a mesma carcaça,
Que mistura sentimentos...
Os quais nos enchem de graça...
Voa e vive livre, eu não consigo fazer
Como tuas aves irmãs...
Sem contar no calendário,
Se o dia já se fez, ou é noite então...
Mas voa, sempre e livre,
Como donzela delicada,
Aquela que sempre será amada,
Por todos que a vêem...