R
ecanto
ecanto
das
L
etras
etras
CHAMA ACESA
Procurava um amor que fosse puro verdadeiro
Sem a preocupação de ser eu o primeiro.
Que braços me estendessem como guarida
Que pudessem me ensinar recuar para avançar
Que mesmo perdendo viesse um dia a ganhar....
Que até sem receber aprendesse a doar...
Sabendo declinar os tempos do verbo amar....
E assim na volúpia dos corpos entrelaçados
Movidos pelos instintos e desejos ao desejado
O encontro de almas sedentas em rota de colisão
Beijos, abraços amassos... O Big Bang da paixão
Matéria atrai matéria, carícias respeito ternura
Absorvidas num buraco negro do coração....
E assim as lacunas da vida recheadas de sonhos
Rio ! Harmoniosa felicidade encontrando o seu leito
O equilíbrio supremo do ser e ter, vida e amor....
Assim seria o alimentar dessa chama
Que vez acesa nunca devemos deixar apagar....
E se apagada .....
Não se acenderá jamais.....
Rio das Ostras
22 de Fevereiro de 2011 06:30 hs