Na tua casa

E parecia não ser real

O tempo dado à paciência

A correria do dia-a-dia

Naquele último instante

Do teu, caloroso chamado

E finalmente, ali estava

Na tua porta, Na tua casa

Com elegância e simpatia

Me recebes-te, que alegria

Estava tudo.. enfim, em harmonia.

E só depois, do nosso aconchego

Do verde-mate, virgem.. do teu sabonete

Ao som de João Gilberto e do Tom Jobim

E a meia luz, Tú que me conduz

E aos quatro cantos, segue me guiando

A cada cômodo, que são percorridos

Mostra-me os detalhes e os teus segredos

De cada parede, daquele piso gelado

E os móveis, versáteis.. sendo deslocados.

Ainda sinto aqui no peito

Os batimentos dos corações

Acelerados pela emoção

Ação, de cada momento

Inesquecível, intocável.. permanecerá

E o vento frio, do sétimo andar

Porque, é nas alturas.. que é tão bom te amar

E chega a madrugada, sem nos avisar

Peço o teu perdão, aqui.. mais uma vez

Compreenda então, é hora de partir

Mas faça-me um favor, deixe sempre a porta aberta.. minha flor.

PJ

14/07/10

Paulo Joca
Enviado por Paulo Joca em 18/02/2011
Reeditado em 24/02/2011
Código do texto: T2799792