No compasso do que faço
No meio do mato
Na relva que faço
Nos sonhos que passo
Há um corpo neste espaço
Que me deixa aos pedaços
Quando pela manhã adormeço morto de cansaço.
No mato com um compasso
Refaço este nosso espaço
Como se nossas vidas fossem este laço
Armadilha do meu corpo no seu abraço
É no regaço deste colo que me enrolo
Entrego meus sonhos no prumo me refaço
Num só passo que por vezes enlaço seu coração
Na batida silente e cadenciada de eterna namorada.
Que não sabendo meus medos me ama em segredos
E no meu (en)canto solto minhas emoções.
Toninho
09/02/2011