“Cordialidade dos braços”

Um abraço faz-se extenso além de um sorriso...

Que põe-se omisso a verdadeira ambição de abraçar...

Amanhã que ainda vive...

A inevitável arte de sentir!

Em toques, retoques, enfoque a força exercida por desejo...

A imagem de outrora quando encontra-se abraçado...

Oh beleza infame que se faz longe de mim!

A quem diga que eu sou louco!

Mais por gosto és de ouvir...

O que sou eu sem minha sanidade?!

Sou eu oras!

Afogado de felicidade por sentir...

Amplexo a suprir...

O desejo por braços, afagos...

Entrelaçados de corpus amados!

Amém!

Fruto do insulto por sentir a vontade imensa a presença...

A vida emenda meu gosto de rir!

Sentir, cuspir, sei lá o que quero mais aqui!?

Apenas sentir, à de vestir a roupa de braços...

No ávido e claro ato de sentir...

Abraço, retrato ao desejo que há por vir...

Um beijo completa essa coisa de sentir...

O que seria dos meus braços, se não a te sentir?!