R
ecanto
ecanto
das
L
etras
etras
Hoje aqui numa lápide meus rabiscos deito
Enquanto o sol se deita sob um manto preto
Meus rabiscos resmungam aos teus feitos
Um luar cor de prata tinge meu esqueleto
O ocaso da vida muito prestes a se anunciar
Nos céus os riscos são clarões sobre bulcões
Saltitantes e silenciosos anjos neles a pisar
Em cantos líricos revelam suas pretenções
Olhares hipnotizantes dão início ao cortejo
Das coxias dos céus abrem-se as cortinas
E neste palco da vida um vida sem motejo
Um coadjuvante de amor puro e suas sinas.
Cortejo que sempre vem a calar o coração
E assim a fila anda.... Na vida ou morte flores
Uma vereda sem pedras, agora de única mão
Na areia apenas os rastros de meus amores
Rs trigueiros
Rio das Ostras 02 de Fevereiro de 2011 20:59 hs