O BARCO A VELA

Martinho da Vila queria ser um pandeiro para a musa tocar em sua pele.

Pois, eu queria ser um barco para flutuar no verde dos olhos da Kele,

Encanto que será eterno por fazer morada no meu destino

Que sempre traça os caminhos para as viagens deste peregrino.

Esta aventura inesperada teve inicio num barco pintado pelo Roberto,

Que me presenteou uma obra de arte que anda em mar aberto,

Para trazer o deleite aos meus olhos e lembranças de um amor,

Que tinha no olhar misterioso, o abismo e a beleza de tua côr.

Ausente destas emoções eu ficaria, não fosse o talento do artista,

Que transforma o cotidiano em relíquias do passado saudosista,

Trazendo à tona, os arquivos existentes no fundo da mente.

Eu diria que navegar pelas tuas água é admirar o belo.

Algo como se eu tocasse Violino ou Violoncello

Para eternizar o que se quer e não ficar carente.

CRPOETA

Cléo Ramos
Enviado por Cléo Ramos em 25/01/2011
Reeditado em 25/01/2011
Código do texto: T2750931