Quem és?

Ela anda na minha alma...

Percorre sóbria os labirintos vazios.

Exalando a doçura do sublime perfume.

Figura artimanhas... esconde-se...

E entre os côncavos espelhos

Confunde os olhos dos louros mortais...

Proclama versos no Eco sem fim.

Sobressaltada criatura branda,

Na face dúbia reconheço os traços.

Tão bem velados; perspicaz recôndito.

Da sua amável e sensível essência ...

Servis torturas te recaem solenes.

Nas noites insones a mais pura ninfa...

Surge do lago, sóis a poesia.

Gabriella Leite
Enviado por Gabriella Leite em 21/01/2011
Reeditado em 22/01/2011
Código do texto: T2744127
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