Quem és?
Ela anda na minha alma...
Percorre sóbria os labirintos vazios.
Exalando a doçura do sublime perfume.
Figura artimanhas... esconde-se...
E entre os côncavos espelhos
Confunde os olhos dos louros mortais...
Proclama versos no Eco sem fim.
Sobressaltada criatura branda,
Na face dúbia reconheço os traços.
Tão bem velados; perspicaz recôndito.
Da sua amável e sensível essência ...
Servis torturas te recaem solenes.
Nas noites insones a mais pura ninfa...
Surge do lago, sóis a poesia.