CANTINHO DE PAZ
Naquele cantinho tão gostoso,
Ela fazia seu bolos, quitutes...
Tudo tão saboroso,
Só não fazia chucrutes...
Cozinhar era mais que uma arte,
Era um enorme prazer...
Não estava ali por obrigação,
Não cozinhava como um dever...
E os pratos iam surgindo,
E o aroma deles também...
As freguesas sempre pedindo,
Pagando então um vintém.
Tortas, bolos, brigadeiro...
Aquele fidalgo gostoso,
Naquele mês de janeiro,
Um quibe muito cheiroso...
Ganhar assim sua vida:
Cozinhando, assando, refogando...
Era a melhor maneira,
De ver seu tempo? Passando!
Então naquele lindo dia,
Ela deixava o computador,
Pois o bolo de laranja recendia...
Um cheirinho embriagador!!!