Daqui do meu posto de observação
Ouço a canção
Da calma,
Para alegrar a alma.
Vigio os acontecimentos,
Todos os movimentos,
Para acertar o momento de agir
E a caminhada prosseguir.
Anoto tudo, mentalmente,
Para decifrar os dados minuciosamente.
É muito, o que tenho aprendido,
Sobre o que tenho percebido.
Alguns itens tão evidentes,
Que nem precisariam de cósmicas lentes.
Estavam bem à minha frente,
Mas, inaudíveis à mente.
Outros tão ocultos,
Que só os percebi quando mergulhei no fundo
Das motivações.
Por trás de todas as encenações...
Os fatos todos, inexoravelmente me espantam!
Também me encantam.
Animam a espera
Da dourada primavera.
Seja para onde for que a vida se mover,
Nunca mais serei o mesmo.
Reescrevi meu texto,
Redirecionei o viver.
Uma guinada de cento e oitenta graus,
Sem pular qualquer degrau.
A minha trajetória desviou-se do tempo,
Para dar intensidade ao argumento.
Ainda estou conhecendo a estrada,
Pela emoção desbravada.
Tenho tido gratas surpresas,
Com toda a certeza.
Bem diferentes das que eu havia imaginado,
Em meus esboços azuldourados!
A realidade vem superando a projeção,
Através da dádiva da interna constatação.
Aquela que não passa pelo intelecto.
Tem seu próprio e fascinante espectro.
Acima de todos os percalços,
Tenho conhecido novos espaços.
Todos de uma beleza incomensurável.
De uma textura palatável...
Com aromas inesquecíveis e essenciais
E melodias espaciais!
Vídeo sugerido:
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