Pensei

Pra não me arrepender do que foi feito

É preciso um bom motivo...

Pretendo o meu sorriso.

A sandice que está em mim

Não diagnostica melhores frutos,

Os meus surtos aparecem por palavras,

Deixam marcas na minha cara...

A pretensão de versejar versos arquejantes

Adoça-me o peito,

O meu leito se vê desfeito

De badulaques...

Senhas que me seguem,

Pistas que me denunciam,

Lemas que me marcam,

Listas minhas que já falam...

O vento da praia

Contraria a solidão

E logo a minha mão

Expressa do sopro marítimo a paixão...

A sandice que está no meu coração

Se chama crueldade doce,

Bem queria que ela fosse

O raiar do dia...

O raiar do sol que nunca sofreria...

Sandra Vaz de Faria
Enviado por Sandra Vaz de Faria em 02/01/2011
Código do texto: T2704375
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