Ao Léu
Quando cai a noite,
Deito-me no regaço da vida.
Contida no tempo e espaço
Da existência vivida.
Tendo como teto certo,
As estrelas brilhando no céu.
Cobrindo-me com o frescor,
Do sopro de brisa ao léu.
Vivo a vida no compasso,
Ditado pelo relógio do tempo.
Sem me importar com as horas
Por ter cada hora, seu tempo.
Porque o que realmente importa,
É viver a vida sem a agonia
Imposta pelo sistema por isso,
É que me deito no regaço da vida.
Lucimar Alves