Nunca mais viverei pequeno.
Reduzido a um emprego!
Narcotizado pelo capitalismo,
Ou, por qualquer outro ismo...
 
Abomino as algemas disfarçadas de civilização,
Ou, vida em sociedade...
Sofrível encenação...
Domínio da mediocridade!
 
Bem que tentei me adequar,
Queria, a todo custo, me adaptar...
Fui humilhado
E rejeitado!
 
Oh! Sorte!
Atingiu-me através de um corte...
Soltei os grilhões...
Emergi dos porões!
 
Repaginado em poesia,
Redescobri minha melodia,
Estou indo atrás do meu sonho,
Por isso esse ar risonho...
 
Estou resgatando minha dignidade,
Com toda a humildade!
Gostei de me reassumir.
Está mais largo o meu sorrir...
 
Acho que pela primeira vez na vida, estou confiante.
Sei exatamente o que me é relevante,
O que ao mundo é importante.
O que sinto é empolgante!!!
 
Quero crer que seja a colheita da minha plantação.
A realização,
A materialização,
Da minha revolução!
 
Toda baseada em afeição!



 
 
Vídeo indicado:
 
http://www.youtube.com/watch?v=PnfnIVM49YA&feature=related
Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 23/12/2010
Reeditado em 23/12/2010
Código do texto: T2687298