NOSSO CANTINHO
É como no início de tudo
Criança que não demora
A fuçar algo de novo
Ante o receio de outrora
É inevitável não sentir
A alma tragada, sorvida
Após o primeiro gole de vida
Da poesia de agora
É como o fogo necessário
Mesmo pagando tão caro
Mesmo pagando com vida
Pra deixar acesa a tocha
É como no inicio de tudo
Abrir caminho na mata densa
É inevitável a sentença
Abre tua caixa, Pandora!