NOSSO CANTINHO

É como no início de tudo

Criança que não demora

A fuçar algo de novo

Ante o receio de outrora

É inevitável não sentir

A alma tragada, sorvida

Após o primeiro gole de vida

Da poesia de agora

É como o fogo necessário

Mesmo pagando tão caro

Mesmo pagando com vida

Pra deixar acesa a tocha

É como no inicio de tudo

Abrir caminho na mata densa

É inevitável a sentença

Abre tua caixa, Pandora!

Janina Dias
Enviado por Janina Dias em 15/12/2010
Código do texto: T2673650