Vou rimando noite adentro...
Vou rimando noite adentro
Faço disto o meu prazer
Ao tecer doce acalento
Vejo o dia amanhecer...
E quem dera fosse a vida
Trova como o sol, nascida...
Uma manta bem cerzida,
Um alento ao ser tão só...
Faço da estrofe o cipó
Para o sentido emendar
Se também tu vais tão só
Venha cá, vamos cantar...
Noite adentro, lua cheia
Refrão seja menta, anis
Ferva o sangue em nossa veia
Depois vamos pedir bis...
Ana Maria Gazzaneo
Grata à poetisa Marsoalex, que me deixou essa interação encantadora, tomo a liberdade de colocar à minha página
Peço bis para aplaudir
a quem sabe, com cipó
pegar o verso e cerzir
e cantando dar um nó.
Marsoalex