Desabrochar
Existe um tempo
Em que a profundidade da alma
Vem à tona
Em que a intensidade do ser
Cresce e constrange
E a sensibilidade latente
Desabrocha
Qual flor que sobrevive ao outono
Na promessa de esplendorosa primavera!
É o tempo em que crescer
É verbo consciente
É tempo em que lutar
É condição renovadora
E amar é meta sem fim
Na indefinível idade do tempo...
Por ora, é tempo de colher
Material interior
Ainda que o preço desse tempo
Seja a solidão
Solitude que bloqueia a intenção
De se doar
Retardando a alegria de dar-se
Ao amor de outrem...
Mas a esperança faz sentir
Que é um tempo embrionário
Já que se propõe a encarar
A própria dor
Suavisando o riso
De viver a se doer
E solidificando a certeza
De vir a ser
Cada vez mais encontrável
No florescer de cada dia!
Existe um tempo
Em que a profundidade da alma
Vem à tona
Em que a intensidade do ser
Cresce e constrange
E a sensibilidade latente
Desabrocha
Qual flor que sobrevive ao outono
Na promessa de esplendorosa primavera!
É o tempo em que crescer
É verbo consciente
É tempo em que lutar
É condição renovadora
E amar é meta sem fim
Na indefinível idade do tempo...
Por ora, é tempo de colher
Material interior
Ainda que o preço desse tempo
Seja a solidão
Solitude que bloqueia a intenção
De se doar
Retardando a alegria de dar-se
Ao amor de outrem...
Mas a esperança faz sentir
Que é um tempo embrionário
Já que se propõe a encarar
A própria dor
Suavisando o riso
De viver a se doer
E solidificando a certeza
De vir a ser
Cada vez mais encontrável
No florescer de cada dia!