SAMPA
25/ 11/2010
Um esmalte carmim
Um robe de cetim
Perfume na frasqueira
Um mergulho na banheira...
Preparando tudo
Escolhendo vestidos
Blusas, roupas quentes
E até um sobretudo...
Nossa, quanta saudade,
Daquele menino da voz grossa
"Marcelo trovão"
Seu apelido, não esqueço, não...
E da menina, hoje mulher...
Que anda me investigando...
Como que se faz um prato,
Um trivial, qualquer?
Meus filhos, agora paulistanos..
Inseridos naquele contesto urbano
Que eu perdi...entreguei
Para que felizes fossem, bem sei!
Revê-los mais uma vez
Visitar suas casas, suas vidas
Passear pelas avenidas
Ir no Ipiranga...talvez!!!
Rever uma velha amiga
Que mora na Avenida Paulista
Foi minha vizinha na infância
E continua bem quista!
Passar na frente do MASP
Comer pastel no mercadão
E na Rua José Paulino
Comprar algo em liquidação...
E a amiga Christie
Dar ao menos um telefonema
Dois dias passam depressa
Não posso mudar o esquema...
Sampa, então me aguarde
A senhorinha do interior
Vai até ai passear,
Rever todo seu esplendor!