EU, VOCÊ E A ALCOVA

O silêncio da madrugada me convida ao aconchego

da alcova, dos brancos lençóis, dos suaves

travesseiros e dos teus braços irresistíveis.

E eis que sigo teu aroma como os beija-flores

acompanham o exalar do néctar nos jardins.

Derrete-me o laser do teu olhar efervescente,

apraz-me ouvir teu inocente murmúrio

entoando desejos e deixando no ar mil promessas

que me afagam a pele e me eriçam cabelos,

provocando em meu ser abrasivo fulgor.

Vou-me com a madrugada ao teu encontro,

deixo-me levar pelo encanto da alcova serena

e quase chego a flutuar de tão envolto

no fascínio dos teus olhos abrindo as fronteiras

do teu corpo à minha passagem.

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 02/11/2010
Código do texto: T2592728
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