Eu Não Deixei Entrar
Vou dançar sobre o túmulo das minhas inseguranças.
Alegrar-me feito criança que segura segue
correndo livre pelo quintal,
em busca dos braços do pai.
Vou voar sem o receio de cair,
sustentado pelas asas da convicção.
Certo de que a noite escura logo vira dia,
e o pavor do que seria já não é.
Vou romper o silêncio com nova melodia.
Inventar nova dança,
adestrar meus pés num novo bailado,
sem me importar com o vizinho do lado.
Gargalhar sem pudor,
rir sem temor do medo
que estava à porta,
mas não deixei entrar.
Vou dançar sobre o túmulo das minhas inseguranças.
Alegrar-me feito criança que segura segue
correndo livre pelo quintal,
em busca dos braços do pai.
Vou voar sem o receio de cair,
sustentado pelas asas da convicção.
Certo de que a noite escura logo vira dia,
e o pavor do que seria já não é.
Vou romper o silêncio com nova melodia.
Inventar nova dança,
adestrar meus pés num novo bailado,
sem me importar com o vizinho do lado.
Gargalhar sem pudor,
rir sem temor do medo
que estava à porta,
mas não deixei entrar.