A POESIA VOLTOU
Muito reclamei
por ter que levantar à noite
para escrever;
por ter que ruminar idéias,
remoer palavras,
estruturar versos...
Sempre o mesmo movimento:
Deita, levanta, escreve...
Pensa, repensa, rabisca...
Isso não vai dar em nada!
Grita a minha razão, desesperada.
Um dia, foi-se:
Cortaram o cabo, o elo, a inspiração...
Ficou só preocupação.
Hoje ela voltou
iluminando as minhas noites...
Ah, quanta emoção!