toalha estampada

o desânimo às vezes nos pega

e se apodera

e o desequilíbrio vem

nada que dá certo prolifera

não vale viver com ninguém

mas de repente isso muda

e sem se saber de onde vem

o ânimo chega e nos toma

nos bota nos braços de quem

com quem se quer só viver

pra ouvir o apito do trem

pra ver o canto que tem

o galo de madrugada

dos pássaros a barulhada

o pão, goiabada e qualhada

sobre a tolha estampada

o beijo do sol da manhã

o chá de romã, a ameixa

ô ânimo, vê se não me deixa

é o que a gente suplica...

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 12/10/2010
Código do texto: T2551767
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