Talvez, a Verdadeira!

À beira-mar, volta-se à infância,

À mais pura instância.

Dança-se espontaneamente,

Esbalda-se literalmente...

Resolvem-se todos os problemas,

Desaparecem todos os dilemas...

Criam-se novos sistemas,

Sob estampados e alegres temas!

Mais suaves!

Repletos de novos ares...

Ensolarados,

Sensivelmente encantados!

Delicadamente sensuais...

Especiais!

Transbordando possibilidades

De felicidades...

Os últimos lampejos solares,

Com suas técnicas milenares,

Protestam ao entardecer.

Inflamam-se,

Agigantam-se...

Explodem em laranja,

Com sua força tamanha,

Que espanta,

Aquece,

Aquiesce,

Desce

E se esquece

No anoitecer.

Ainda que rouca,

Pouca,

A existência aponta

A trilha,

Por dentro da ilha.

É o que conta.

De dentro do mar,

Observando-o quebrar,

Imerso em suavidade,

Avisto outra cidade...

Talvez, a verdadeira;

A da intenção primeira.

Vídeo indicado:

http://www.youtube.com/watch?v=8twGuHvxn-4

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 10/10/2010
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