Talvez, a Verdadeira!
À beira-mar, volta-se à infância,
À mais pura instância.
Dança-se espontaneamente,
Esbalda-se literalmente...
Resolvem-se todos os problemas,
Desaparecem todos os dilemas...
Criam-se novos sistemas,
Sob estampados e alegres temas!
Mais suaves!
Repletos de novos ares...
Ensolarados,
Sensivelmente encantados!
Delicadamente sensuais...
Especiais!
Transbordando possibilidades
De felicidades...
Os últimos lampejos solares,
Com suas técnicas milenares,
Protestam ao entardecer.
Inflamam-se,
Agigantam-se...
Explodem em laranja,
Com sua força tamanha,
Que espanta,
Aquece,
Aquiesce,
Desce
E se esquece
No anoitecer.
Ainda que rouca,
Pouca,
A existência aponta
A trilha,
Por dentro da ilha.
É o que conta.
De dentro do mar,
Observando-o quebrar,
Imerso em suavidade,
Avisto outra cidade...
Talvez, a verdadeira;
A da intenção primeira.
Vídeo indicado:
http://www.youtube.com/watch?v=8twGuHvxn-4