A ESSÊNCIA DO POEMA






O poema exala
Essências inebriantes – cheiro
De lua, cheiro da folha nua.

A cor âmbar da sintaxe
Alimenta-me, e me estende os braços.

Então um fósforo
Acende-se na sala escura.

Lâminas,
Manhãs claras
Fatias de um lugar incomum
A palavra inteira e sem rasura.

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 08/10/2010
Código do texto: T2544339
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