HÁLITO DO DESEJO
Numa flor... (o poema na soleira da porta)
Meu passo é compasso, e no safári o gesto é sóbrio,
Sorriso e farpas, ponta
De punhal – resina no dorso da água e sal.
No desejo... o hálito é digesto
- absorvo.
A língua dilatada
Desabotoa-se... Na flor, o amor
É tudo, tudo.
O aspargo apaziguado sobrevoa.
E o poema na espora
Passa por baixo da soleira da porta.
O amor
Veste-se solstíciamente.
Numa flor... (o poema na soleira da porta)
Meu passo é compasso, e no safári o gesto é sóbrio,
Sorriso e farpas, ponta
De punhal – resina no dorso da água e sal.
No desejo... o hálito é digesto
- absorvo.
A língua dilatada
Desabotoa-se... Na flor, o amor
É tudo, tudo.
O aspargo apaziguado sobrevoa.
E o poema na espora
Passa por baixo da soleira da porta.
O amor
Veste-se solstíciamente.