Valeu, Casa!

Quero agradecer a essa casa,

Abrigo seguro das minhas asas.

Foi só por ela,

Que mantive aberta a cancela,

Tentando,

Forçando,

Lutando para as coisas darem certo,

Para caminhar reto.

Foi um prazer enorme habitá-la,

Absorvê-la.

Se pudesse a levaria comigo,

Mas, é justamente ela que vai salvar meu juízo.

Não esperava outra atitude,

De quem sempre preservou minha latitude.

Quem me viu cair

E me escorou até eu conseguir subir.

Um lugar

Que eu pude mesmo chamar de lar

Adorei cada minuto que passei,

Cada calafrio que arrepiei,

Cada degrau que subi,

Cada verso que escrevi!

E foram milhares, ainda bem!

Foram a base da resiliência,

O melhor exercício para a consciência,

A disposição extra que me quer, agora, além.

Não seria o mesmo,

Se essa casa não tivesse feito parte do meu enredo.

Um lugar mágico,

Que me deixou ávido.

Tive momentos inesquecíveis

Sensações inexprimíveis.

Uma grande experiência,

Para eu acertar o ritmo

Da minha cadência,

Para eu afinar o sino,

Da minha solvência,

Na existência.

Por novos vôos,

Novos contornos,

Novos sabores,

Novos licores,

Claro, novos tremores...

Sim, novos ardores!

Um pouso mais alto,

Para um novo salto!

Para meus amigos Lucia e Sidnei

Donos da imobiliária de minha liberdade!!!

Nota: A casa a que me refiro é a casa física em Paraty

Vídeo indicado:

http://www.youtube.com/watch?v=sbYG2O_ICC0&feature=related

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 03/10/2010
Reeditado em 03/10/2010
Código do texto: T2534946