Meu nome é poeta

Meu nome é poeta

Era essa poesia

Que estava

Batendo a porte:

A tarde voou

A noite caiu

O gato miou

O café está pronto

O leite a espera

Para a mistura morena

A chuva passou

O céu se abriu

Apareceu uma constelação

Cada letra é uma estrela

Com os seguintes dizeres:

Meu nome é poeta!

Poesia é isso:

Brincar com as palavras

Voltar a ser criança

Com o dom de Michelangelo

É pitar a Capela Sistina

No mundo das letras

A poesia

É como um passarinho

Aparece por alguns instantes

E voa

Em meio aos raios solares

A neve

Ao outono

E a chuva

A poesia é como uma espada

Forjada no calor do dia

E ao frio da noite

Do deserto

E eu sou o ferreiro

Da Antiguidade

A poesia

É como uma idéia, uma inspiração

Você tem que ter asas

Para pegá-la

Declamai a poesia

Pois não é feito para isso?

Pra os outros...

De tantos outros...

Mundos

De tantas outras...

Cores.

Declamai a poesia

Ao som do violão

Na brisa Celeste

Ao som da sanfona

Na caatinga Serena

No sereno frio da noite do sertão!

autor: Victor da Silva Pinheiro

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Victor da Silva Pinheiro
Enviado por Victor da Silva Pinheiro em 01/10/2010
Reeditado em 24/11/2012
Código do texto: T2532592
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