AS DAMAS DA CIDADE

Das lembranças, de tantas noites passadas,
entre músicas entre suntuosas madrugadas,
regadas com muita champanhe e vinho.
quanta diferença, de quem hoje só está,
são as chamadas voltas que o mundo dá,
não estou reclamando, por estar sozinho.

Daquelas damas formosas, da alta sociedade,
não estou sentindo, nem um pingo de saudade,
nunca tocaram, nesse pacato ego meu.
Formavam lá, uma rodinha tão secreta,
e como era, simplesmente um poeta,
aquela turminha, nunca me percebeu.

Aqueles nunca foram momentos de glória,
não fizeram partes de minha história,
tipo de amizade que pensava, não queria.
Viver entre aquelas duquezas da cidade,
deixei, preferi curtir minha simplicidade,
que encontro, nos versos de uma poesia.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 27/09/2010
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