FINGIR SER FELIZ

O mar de tristeza que me inunda

Torna-se ao mesmo tempo

Vastas águas que navegam até a mim

O consolo de tentar viver a felicidade

Que tanto some dos olhos de quem há precisão

E ao mesmo tempo

Que escapole em busca do disfarce da ausência

Fazendo do inferno, céu

Das rosas, espinhos

Do triste, o alegre

Da companhia, a solidão

Do mal, o bem

Da escuridão, a luz

Do bonito, o horrendo

E da morte, a vida

Pablito
Enviado por Pablito em 26/09/2006
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