Cinzas

Entre confetes e serpentinas,

Eu sou a adorável columbina

Que conheceste no meio do salão...

Tu és meu pierrô arretado

Que sempre se mostra apaixonado

E dono do meu coração...

No carnaval somos dois foliões

Que brincam até o amanhecer...

Na marcha e no samba sentimos prazer

De nos embrenharmos no meio das multidões...

Quando passa a folia, as cinzas nos entristecem,

Somos levados a esperar um ano,

E nesse hiato ocorrem tantos desenganos

Que nossa euforia cansada adormece!

Dalva de Oliveira
Enviado por Dalva de Oliveira em 03/09/2010
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