Cinzas
Entre confetes e serpentinas,
Eu sou a adorável columbina
Que conheceste no meio do salão...
Tu és meu pierrô arretado
Que sempre se mostra apaixonado
E dono do meu coração...
No carnaval somos dois foliões
Que brincam até o amanhecer...
Na marcha e no samba sentimos prazer
De nos embrenharmos no meio das multidões...
Quando passa a folia, as cinzas nos entristecem,
Somos levados a esperar um ano,
E nesse hiato ocorrem tantos desenganos
Que nossa euforia cansada adormece!