BEM-VINDA
À Doce e eterna Borboleta, que hoje voltou a voar até aos meus mundos, ao meu jardim secreto de onde espero que não volte a sair, porque sem o seu perfume, esse jardim é um campo de cinzas:
BEM-VINDA
Aos meus mundos
Que suplicavam por ti
Estavam demasiados frios
Precisavam do teu calor
Precisavam
Que estivesses de novo
Em meu redor
Bem-vinda
Com as tuas
Doces borboletas
E anjinhos de encantar
E eu estou tão feliz
Por comigo
Gostares de
Voltar a estar
Bem-vinda
À minha imensidão
Que
Sem ti
É um espaço vazio
Porque
És imensa
Fazes sentido
Pois
És a razão
Da minha falta de lógica
Coração
Quando me estou transformado em gelo
Chave
Que abre o meu segredo
Palavra
Quando estou vazio
Estrela
Quando as nuvens
Não me deixam
Ver o céu
Porque esta noite
E nas noites seguintes
Sei que o meu belo sonho
Também
Poderá ser o teu
Bem-Vinda!