FESTA NA ALDEIA

Voltei ao ponto de partida

Solto a palavra precipitada

E é mais um dia de Vida

De alegrias salpicada.

Há fogo de artifício no ar

A jorrar!

Que ninguém pode calar.

Há festa na aldeia

E uma embriaguês que me faz girar

Está de alegria tão cheia

A aldeia...

Que ri o luar!

O luar de Agosto que tudo alumia

Fazendo pirraça!

Ao sol que alumia o dia.

Já no horizonte sem graça.

Solto palavras de ousadia

Porque hoje é dia de festa

E é tão grande a alegria

Que até o sino a voz empresta.

E como tal, começa a festa

Com foguetes e cantares

Passam rapazes e raparigas aos pares

E a minha saudade se manifesta.

E me atormenta

Apesar dos meus protestos inventa

Que há-de ir à festa e voltar

E eu tento sorrir

mas tenho vontade de chorar.

Lembro as festas de outrora,

A rainha da festa, a quermesse

E me dá saudade na hora.

A juventude não se esquece.

natalia nuno