Por Pouco!!!

Uma e trinta da madrugada,

Acordo completamente sem jeito

De mandar ar para o peito...

Pulsação acelerada!

Sentia como se o coração

Dobrasse de dimensão

E impedisse o ar

De passar...

Sabia da presença da morte ao meu lado...

Mas, também sabia que não era esse o momento.

Para meu alívio, ou tormento,

Estava certo de que precisaria me sentir relaxado.

Por algum milagre, consegui!

Relaxei e algumas barreiras rompi!

O ar passou

E o coração ao seu lugar retornou.

Isso se repetiu por mais algumas vezes...

Parecia um pesadelo daqueles...

Não havia posição para dormir,

Bastava cochilar que algo desandava a me entupir!

Resolvi abandonar as pretensões ao sono.

Fiquei deitado em semiabandono,

Pensando de tudo, a imprevisibilidade,

A mutabilidade,

A vulnerabilidade!

Ah! É tudo tão delicado,

Tão bem construído...

Não merece ser assim, destruído!

O movimento precisa ser preservado.

É importante, não reter a água sob a ponte.

Acreditar sempre na probabilidade de um novo horizonte.

Favorecer a evolução

É quantificar a própria redenção!

Desacredito do caminho só de espinhos.

Se possível, não trilhe sozinho...

Carregue junto a si, seu bem querer!

Sem ele, é duro demais viver!

A próxima grande revolução

Dar-se-á pela inimaginada ascensão

Da alegria,

Recheada de momentos de desconcertante euforia.

Obs: Essa não é uma obra de ficção!

Vídeo recomendado:

http://www.youtube.com/watch?v=1XVs72WuoKY&feature=related

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 30/08/2010
Reeditado em 30/08/2010
Código do texto: T2467640